terça-feira, 6 de setembro de 2011

Knock, Knock


(retirado do Blog "Os Monstros Invisíveis")

Tudo que eu preciso é lembrar algumas das piadas favoritas do meu velho e fazer ele se fartar de rir até se curar.
Eu penso, que mal pode fazer?
Então esse adulto entra sorrateiramente no quarto do seu pai no asilo, puxa uma cadeira pro lado da cama e senta lá.
O filho olha para a cara pálida de seu pai morimbundo e diz “Então essa loira entra num bar num bairro onde ela nunca tinha ido e ela tem uns peitões e um rabo apertadinho, então ela pede ao garçom uma cerveja, e ele serve uma cerveja a ela, tirando que o garçom batiza a garrafa e a loira fica inconsciente, e todos os caras no se inclinam sobre a mesa dela, levantando sua saia e fodem ela, e na hora de fechar eles dão tapinhas pra acordar ela e dizem que ela tem de ir embora. E essa garota uns poucos dias depois volta com seus peitos, seu rabo, e ela entra, e pede uma cerveja, eles batizam a bebida, e ela é fodida pela multidão até que um dia ela entra e pede ao garçom se poderia dar uma vodka ao invés da cerveja. Feito.
Eu não contava esta piada suja em particular desde a primeira série.
Mas meu pai, ele costumava amar essa próxima parte.
O garçom, o garçom sorri tão agradável e diz “O que foi, não gosta mais de cerveja?”
E a garota se inclina sobre o balcão e sussura toda confidencial “Só entre você e eu”, ela sussura “Cerveja faz minha xoxota doer”
A primeira vez que aprendi essa piada, quando meu pai ensinou ela pra mim, eu não sabia o que era “xoxota”. Eu não sabia o que era “batizar” uma bebida. Eu não sabia o que eles queria dizem quando eles falavam sobre “foder”.
Mas eu sabia que esse tipo de conversa fazia meu velhor rir.

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