Eu havia começado a bancar o fantasma outra vez.
Ali estava eu. Invisível. Nula.
Prometi que seria a última vez.
Atravessei a rua.
Sempre era a última vez. Nunca era a última vez.
As pessoas me viam. Era visível, mas intangível. Talvez.
Resolvi comer. A sobra em minha calça era bem tangivel.
Eu não era leve como um fantasma.
Quis atravessar a rua. Um carro freou.
Se continuasse agindo assim, logo seria um fantasma.
Pisei na calçada.
Talvez eu não quisesse mais ser pessoa.
Voltei pra rua.
Fantasmas...
Nenhum comentário:
Postar um comentário