Um amante das palavras deve aplicá-las com convicção, em um diálogo, um debate, sem que isso atrapalhe o decorrer de sua carreira. Aposta em grupos debatedores, com mesmos ideais, que possam com sua voz apresentar sempre a um novo público inúmeras virtudes e desleixos do governo. Certamente, há de haver milhares de julgas e contrapartidas em relação a tudo isso, porém prosseguem sem desistências e com apenas algo em mente: deixar sua mensagem, sua marca, e nunca ter preguiça de conhecer seu território e saber quem é realmente. Até porque fazemos o que temos que fazer, para fazermos o que queremos fazer.
Um amante das palavras sabe o quanto é duro abrir a boca para falar sobre um assunto forte e ao mesmo tempo cruel, como o racismo norte-americano, e mais ainda, a conseqüência de tudo isso para os negros no país. O preconceito surge e se baseia na divergência de algo que talvez sobressalte os padrões que se apresentam.
Um amante das palavras sabe ir além da razão e não desiste de seus objetivos como estudante e profissional que é, intriga e reflete como tudo ao nosso redor pode ser fruto de um novo debate. Um amante das palavras lê Richard Bach e se comove vendo que não é o desafio que define quem somos, nem o que somos capazes de ser, mas como enfrentamos esse desafio: podemos incendiar as ruínas ou construir, através delas, e passo a passo um caminho que nos leve à liberdade.
Ele compreende que, por maior que seja, o que vale realmente é o quanto tem a dizer, e o que isso poderá influenciar futuramente. O seu inimigo não existe, porque é uma voz dissonante da verdade que diz.
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