Acho que estou perdida a caminho de um infernal paraíso.
Minha presença é nula, caminhando pelas frias ruas desse lugar
Estou afundando entre minhas lágrimas, mas não há uma mão para me ajudar.
Será que eu sou mesmo apenas mais um pedaço do nada?
Todos me tratam como se eu fosse tão diferente de seus padrões.
Tudo sempre ocorreu tão normal para mim, por que isso agora?
Sempre tive amigos, brincadeiras, parques, doces.
Agora tudo o que eu posso abraçar é o meu próprio vazio.
Tudo está mudando para mim agora.
Sinto saudades do tempo que eu era apenas uma criança.
Pois eu podia ver os meus joelhos ralados cicatrizarem.
Mais as feridas que estão cravadas em meu coração parecem ser eternas.
Eu gritei, eu gritei, mas ninguém pode me ouvir
Procurei ajuda entre todos os lugares, mas ninguém poderia me ajudar.
Até as pessoas em que eu sempre achei poder confiar, me trairam.
Ignoraram-me, vazia, presa dentro da solidão.
Senti-me sozinha, não achava uma fagulha de luz para me tirar desta escuridão.
E foi nessa hora que eu reparei que o silêncio era mais alto que todos os meus gritos.
Ainda estou procurando uma saída de emergência para voltar a realidade.
Espero poder abrir os meus olhos e ver que tudo isso foi apenas um pesadelo.
Nem a luz do Sol está sendo capaz de iluminar a minha alma.
Estou perdida dentro de meus pensamentos tolos, estou caindo cada vez mais.
Até mesmo o meu próprio 'eu', está perdendo as esperanças em mim.
Estou cada vez mais sufocada.. não existe um caminho a seguir.
Eu estou perdendo a guerra, e não há escapatória.
Estou cada vez mais presa nessas armadilhas.
Eu tenho que enxergar a luz, mas meus olhos não vêem.
O silêncio é maior que os meus gritos.
E eu não sei onde estive, eu não sei no que estou me metendo, eu não sei o que eu fiz comigo. E enquanto eu assisto você desaparecer no chão, meu único erro foi eu nunca ter te deixado pra baixo. Então vou perder meu tempo, e vou queimar minha mente.
terça-feira, 23 de abril de 2013
domingo, 14 de abril de 2013
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Ainda é bom lembrar de ti
Lembro do tempo em que eu era só mais um grão de areia no seu deserto, que nosso futuro era incerto, do tempo que eu só te queria pra mim.
Lembro das frases mal ditas, de todas as feridas, dos soluços sem fim.
Lembro mais ainda dos sorrisos de lado, dos olhares fechados, de tudo e mais ainda de ti.
Lembro das maravilhas que era, e tudo que pudera era te ter, enfim.
Lembro das bandanas trocadas, das gargalhadas escassas, do fracasso do meu amor.
Lembro do seu pescoço esguio, dos seus olhares tão frios, do mp4 de cor.
Lembro dos pingos da torneira, de toda baboseira jogada no ventilador.
Lembro dos conselhos meio corretos, dos tapas concretos e também de toda a dor.
Lembro do mate gelado, do beijo mal dado, da rapidez e de todo confronto.
Lembro da frigideira quente, sem nenhum aguardente para te deixar meio tonto.
Lembro das críticas de filme, dos tempos tão firmes, das despedidas e dos contos.
Lembro de todo o resto e, de tola, nunca presto, nem para liquidação, nem para desconto.
Lembro das frases mal ditas, de todas as feridas, dos soluços sem fim.
Lembro mais ainda dos sorrisos de lado, dos olhares fechados, de tudo e mais ainda de ti.
Lembro das maravilhas que era, e tudo que pudera era te ter, enfim.
Lembro das bandanas trocadas, das gargalhadas escassas, do fracasso do meu amor.
Lembro do seu pescoço esguio, dos seus olhares tão frios, do mp4 de cor.
Lembro dos pingos da torneira, de toda baboseira jogada no ventilador.
Lembro dos conselhos meio corretos, dos tapas concretos e também de toda a dor.
Lembro do mate gelado, do beijo mal dado, da rapidez e de todo confronto.
Lembro da frigideira quente, sem nenhum aguardente para te deixar meio tonto.
Lembro das críticas de filme, dos tempos tão firmes, das despedidas e dos contos.
Lembro de todo o resto e, de tola, nunca presto, nem para liquidação, nem para desconto.
terça-feira, 2 de abril de 2013
Entre surtos e banheiros
A chuva cai de mansinho, fazendo carinho nas nuvens assim
e você sempre tão mesquinho, desdenhando carinho, tão nobre enfim
e tudo tornou-se sem graça, no fim uma ameaça quebrou todo o encanto
da bela, tão simples e singela mocinha que vivia chorando pelos cantos...
No fundo era sem graça, te dava de graça todo coração
por maior que fosse o sentimento só sobrou o relento e no peito o perdão
e agora já sei que não sobra, sem pressa demora e nunca chega a mim
e uma hora tudo se prossegue, a vida segue sem você e fim.
e você sempre tão mesquinho, desdenhando carinho, tão nobre enfim
e tudo tornou-se sem graça, no fim uma ameaça quebrou todo o encanto
da bela, tão simples e singela mocinha que vivia chorando pelos cantos...
No fundo era sem graça, te dava de graça todo coração
por maior que fosse o sentimento só sobrou o relento e no peito o perdão
e agora já sei que não sobra, sem pressa demora e nunca chega a mim
e uma hora tudo se prossegue, a vida segue sem você e fim.
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